No ano em que Hortência e Janeth comemoravam a conquista do título mundial, dona Iris festejava a chegada do seu "troféu". O que ela não poderia imaginar é que a pequena Isabela Ramona escolheria seguir uma trajetória semelhante à daquelas duas jogadoras alguns anos depois. Muito menos que a história de vida delas, contadas em tom de conversa, faria com que a filha encarasse o basquete não mais como algo para ocupar o tempo, mas como profissão. Os treinos que algumas vezes foram trocados por idas a Salvador para rever os amigos e a família passaram a ser cumpridos religiosamente. E as recompensas não demoraram a aparecer. Aos 17 anos, a ala de 1,78m faz parte de uma geração preciosa, que arrancou elogios dos adversários depois do bronze no Mundial sub-19 do Chile e reforça a esperança verde-amarela para as Olimpíadas do Rio-2016.
- Não sei explicar o que senti quando vi que estava no pódio. Treinamos seis meses para fazer nove jogos. Só nós sabemos pelo que passamos. Foram 16 meninas que trabalharam e marcaram uma nova página na história do basquete brasileiro. Formamos um grupo muito unido e que mostrou ter potencial. Queremos sentir mais vezes aquela sensação maravilhosa de quando conquistamos a medalha no Mundial - disse.
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